A dança apresentada é dividida em três partes, e as músicas ressaltam uma
história.
A primeira parte da dança retrata um casal se conhecendo, se
conquistando e se relaciona ao amor. Mas por serem intensos e confusos, ao decorrer do restante das outras duas partes revela-se a complexabilidade desse sentimento com vários
momentos de abandono e reconciliação, onde a frágil mulher cai nos braços do
seu amado e os dois se reconciliam. Pode- se relacionar com o romantismo pelo predomínio
da emoção e da forte paixão expressada em um abraço caloroso entre eles.
Após a conquista, o sonho e a fantasia, acontece a primeira briga, por meio da
qual pode simbolizar a segunda geração do Romantismo, que consiste na queda da
idealização e egocentrismo exagerado. A raiva e a desilusão tomam
conta dos passos, como: simulação das brigas e da violência, no isolamento
(momento que acontece a recusa de ajuda), da depressão a amargura, com o fim do
sonho. Mas apesar dos desencontros o amor está escondido em suas confusões de sentimentos.
Após as
brigas eles se separam, ficando de costas um para o outro, mas como ainda
sentem algo tentam se reaproximar com toques carinhosos e mesmo com medo e receio
não desistem um do outro. Demonstram que sempre vão se amar e se
arrependem da separação.
Depois de todas as tribulações as três etapas da dança se unem demonstrados que
o passado constrói o presente e revela o futuro, ou seja, eles ainda podem
brigar, mas sabem que vão se amar tão intensamente como se fosse a primeira
vez.
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