No poema “Meus Oito Anos” de
Casimiro de Abreu da escola literária Romantismo, o eu – lírico tem como
intuito demonstrar em belas palavras um pouco de sua infância, ele retrata
momentos que não são apenas tempo passado ou apenas fotografias. São lembranças que
a cada dia vem se tornando mais presentes em sua vida adulta.
Ele conta tudo de uma forma tão
intensa que de certa forma podemos imaginar detalhadamente momentos
emocionantes de sua infância como são descritas em seus versos “Que auroras,
que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo
folgar! O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a
areia E a lua beijando o mar!”
Ele via a vida com beleza, sem
dificuldades, período da ingenuidade, dos porquês, das descobertas, sem medos
ou maldades, E ao longo do poema nota-se que a vida se torna difícil, pois
antes era tudo mais fácil onde não tinha todo esse rigor da vida adulta e não havia
mágoas e tristezas, E após crescer como ele também descreve em seus versos, com
aquele gostinho de saudade “Oh! Dias de minha infância! Oh! Meu céu de
primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez de mágoas de
agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha
irmã! Oh! Que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida Da minha infância
querida Que os anos não trazem mais ! – Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!” Ele
deixa evidente que depois que ele cresceu percebeu que tudo mudou, mas não
porque a infância é ilusão, mas porque nós mudamos conosco mesmo e com o mundo.
Metáfora: "Sou uma grande árvore de profundas raízes."
Entrei apenas para ler, e não quero mais parar de ouvir essas musicas <3
ResponderExcluirEu também, já deixei o site na barra de favoritos
Excluiracho que também vou, deixar aqui para escutar as músicas.
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