Análise do poema "Meus oito anos"

abril 03, 2016

        No poema “Meus Oito Anos” de Casimiro de Abreu da escola literária Romantismo, o eu – lírico tem como intuito demonstrar em belas palavras um pouco de sua infância, ele retrata momentos que não são apenas tempo passado ou apenas fotografias. São lembranças que a cada dia vem se tornando mais presentes em sua vida adulta.

      Ele conta tudo de uma forma tão intensa que de certa forma podemos imaginar detalhadamente momentos emocionantes de sua infância como são descritas em seus versos “Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar!”

        Ele via a vida com beleza, sem dificuldades, período da ingenuidade, dos porquês, das descobertas, sem medos ou maldades, E ao longo do poema nota-se que a vida se torna difícil, pois antes era tudo mais fácil onde não tinha todo esse rigor da vida adulta e não havia mágoas e tristezas, E após crescer como ele também descreve em seus versos, com aquele gostinho de saudade “Oh! Dias de minha infância! Oh! Meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez de mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã! Oh! Que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! – Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!” Ele deixa evidente que depois que ele cresceu percebeu que tudo mudou, mas não porque a infância é ilusão, mas porque nós mudamos conosco mesmo e com o mundo.

Metáfora: "Sou uma grande árvore de profundas raízes."

3 comentários:

  1. Entrei apenas para ler, e não quero mais parar de ouvir essas musicas <3

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  2. acho que também vou, deixar aqui para escutar as músicas.

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